Os artigos são a classe gramatical que costuma anteceder os substantivos na gramática da língua portuguesa.
Geralmente, utilizamos artigos definidos antes de substantivos conhecidos e artigos indefinidos quando fazemos generalizações. No entanto, existem exceções quanto ao uso dessa classe gramatical, pois com alguns substantivos se estabeleceu que não há necessidade de sua utilização. Vamos agora conferir quais são esses substantivos!
Nomes de cidade
Junto a nomes de cidades, geralmente não se usa nenhum artigo.
Exemplos:
- Vou para São Paulo.
- Eu gosto muito de Roma.
- Paris é a cidade dos meus sonhos.
A única exceção a essa regra é quando buscamos especificar uma característica da cidade no nosso discurso como em: Essa é a Paris dos meus sonhos.
Nomes de pessoas famosas
Antes do nome de pessoas celebres, também não há a necessidade da inclusão de um artigo.
Exemplos:
- Claudia Raia está grávida.
- Angelina Jolie fará um novo filme.
- Ivete Sangalo faz seu show em Salvador.
No começo de provérbios
Em caso de provérbios, que são frases prontas parte da nossa sabedoria popular, não há necessidade de adicionar artigo antes do substantivo os inicia.
Exemplos:
- Para bom entendedor, meia palavra basta.
- Cada macaco no seu galho.
- Filho de peixe, peixinho é.
A palavra “casa”
Quando utilizamos a palavra querendo dizer que aquela é a nossa casa, o nosso lar.
Exemplos:
- Vou ficar em casa hoje à noite.
- Vem aqui em casa!
- Vamos fazer um churrasco aqui em casa.
A palavra “terra”
Quando ela é utilizada no contexto de terra firme, ou seja, em oposição a viagens marítimas.
Exemplos:
- Não sou marinheiro, gosto de ficar em terra!
- Chegaremos em terra ao meio-dia.
- Os tripulantes aguardavam o momento de ver suas famílias em terra.
Substantivos antecedidos por “cujo”
Toda vez que o pronome “cujo” é empregado antes de um substantivo, não há necessidade de utilizar o pronome!
Exemplos:
- Esse monumento, cuja história todos sabem, será tombado.
- A vida, cujos mistérios nunca saberemos, é bela.
- A turista, cuja mala extraviou, está desesperada.
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Referências
CUNHA, C; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 7. Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.
