As pessoas sempre possuem bastante interesse em relação a como possuímos as características que apresentamos fisicamente ou porque certas doenças aparecem em um dos filhos mas não em outro.
Expressões como “seu sorriso é igual ao da sua mãe” ou “você e sua irmã são muito parecidas” representam a busca por esse entendimento sobre as características que temos.
Para entender o funcionamento dessa transmissão, surgiu uma área da Biologia chamada de genética. Por meio de experimentos descobriu-se que essas características são transmitidas de pais para filhos pelo DNA e podem ser ou não expressas no fenótipo em nosso físico.
Os cromossomos são os responsáveis por conter o DNA dos organismos. Eles são formados por genes, que são os segmentos do DNA, responsáveis pela determinação das características hereditárias. Ou seja, possuem a contribuição dos progenitores.
Os cromossomos homólogos são aqueles que possuem a mesma forma, tamanho e posição do centrômero, sendo um proveniente do pai e outro da mãe. Já os genes alelos são aqueles localizados no mesmo lócus, mesmo espaço físico em ambos os cromossomos homólogos. Confira abaixo mais detalhes sobre esses componentes do nosso DNA. Só aqui, no Gestão Educacional!
O que são genes alelos?
Os genes alelos são aqueles que se situam no mesmo lócus, ou posição, em cromossomos homólogos e que atuam sempre sobre a mesma característica.
Cada um dos genes alelos é proveniente de um dos pais. Por isso, os humanos são chamados de diploides (apresentam dois genes para cada característica).
Diferença de genótipo e fenótipo
Os alelos podem apresentar fenótipos diferentes dependendo do genótipo, ou seja, se são dois genes dominantes, dois recessivos ou um de cada. Se os dois genes forem idênticos (por exemplo, AA ou aa) são chamados de homozigotos; se forem dois genes distintos (exemplo, Aa) são chamados de heterozigotos.
Quando um dos genes impede a manifestação de um dos alelos, dizemos que ele é o gene dominante. O gene dominante é representado sempre por uma letra maiúscula.
Um exemplo da expressão de uma característica dominante é a coloração das flores de ervilhas. Plantas com flores roxas apresentam um alelo dominante P e seu recessivo p (assim, seu genótipo é Pp).
Já o gene recessivo, aquele que pode não se expressar, é representado por uma letra minúscula. Genes recessivos apenas se expressam no fenótipo quando acontecem em dose dupla, ou seja, um do pai e um da mãe. Exemplos da expressão dos genes recessivos são as cores dos olhos em humanos, como o verde ou o azul, uma vez que olhos escuros são dominantes.
É importante lembrar que os diferentes alelos de um mesmo gene serão sempre representados por uma mesma letra (Ex: A e a, ou B e b, ou Hb¹ e Hb²).
Quando genes alelos não são dominantes ou recessivos eles são chamados de efeito codominante. Ou seja, a combinação deles expressa uma característica gradual, como a inteligência do indivíduo. Nesse caso, eles são comumente representados a partir de uma mesma letra, seguido de um numeral (ex: C¹, C², C³, e assim por diante).