5 Erros mais comuns da língua portuguesa – Quais você comete?

A Língua Portuguesa é um desafio, afinal ela é repleta de particularidades que demandam cuidado na hora da fala e da escrita. Por isso, frequentemente cometemos erros bem comuns da Língua Portuguesa que podem ser evitados.

Com todas as regras gramaticais existentes, é comum ficarmos em dúvida sobre um detalhe aqui e acolá. 

Porém, é possível definir aqueles que são os erros mais comuns da Língua Portuguesa. Quer saber quais são e se você os comete? Veja abaixo!

lápis de borracha

“Mal” e ‘mau”

Esse é um dos erros mais tradicionais da Língua Portuguesa separados apenas pela consoante.

Mau, com “u”, é um adjetivo. Já mal, com “l” pode tanto ser um advérbio quanto um substantivo. Mau é opõe-se ao que é bom, enquanto mal é oposto de bem.

Exemplos de frases:

  • “A luta entre o bem e o mal nunca irá acabar”,
  • “Ele é um mau funcionário”,
  • “Ela está sempre mal-humorada”,
  • “Nós comemos mal durante o passeio”.

“Há” e “a”

Clássico erro, “há” é um verbo (de “haver”) e “a” é apenas uma preposição que indica distância temporal ou espacial. A pronúncia semelhante gera confusão, porém pode ser facilmente corrigida com uma dica simples: substituir por “faz” nas expressões indicativas de tempo – caso não ocorrer alteração do sentido real da oração, emprega-se “há”.

Por exemplo:

“Trabalho na mesma empresa há dez anos” ou “Trabalho na mesma empresa faz dez anos”.

Não houve mudança de sentido, não é?

Outros exemplos para entender a diferença entre “a” e “há”:

  • “Os dinossauros foram extintos há milhares de anos”,
  • “O mercado fica a cinco minutos daqui de casa”,
  • “Daqui a 3 anos irei me formar na faculdade”,
  • “Estive no Uruguai há um ano”.

“Perca” ou “Perda”

O erro aparece na questão do tempo verbal, pois “perca” é uma flexão do verbo “perder”, indicada para a primeira e terceira pessoas do singular do presente no subjuntivo e na terceira pessoa do singular do imperativo.

Já “perda” é um substantivo.

Exemplos simples:

  • “Não perca tempo demais nisso!”,
  • “Não queremos que ele perca essa vaga”,
  • “Essa é uma perda enorme para a companhia”,
  • “Sempre há chances de ocorrer perda de bagagens em viagens com escalas”.

“Haver” e “a ver”

O verbo “haver” aparece em outra confusão e agora com a expressão “a ver”. Embora com pronúncias idênticas, ambos não possuem semelhança em seus significados.

“A ver” simboliza uma afinidade (ou não) entre duas coisas. É simples de distinguir.

Exemplos:

  • “Pode haver enchentes na cidade pelo excesso de chuva essa semana”,
  • “Eu não tenho nada a ver com o seu problema”,
  • “Eles não têm nada a ver um com o outro”.

“Senão” e “se não”

Aqui, é simples de evitar erros – pense no seguinte: “se não” (separado) deve aparecer em situações onde você poderia incluir alguma coisa entre o “se” e o “não”.

“Senão” (junto) pode aparecer como substantivo ou transmitindo o sentido de “mas sim”, “do contrário” e “exceto”, sem que haja separação dos dois elementos.

Exemplos:

  • “Se não conseguir chegar a tempo, ficarei muito chateado”,
  • “Procurarei chegar pontualmente, senão perderemos o início do filme”.

Esses são apenas alguns dos erros mais comuns da Língua Portuguesa. Qual deles você já cometeu? Agora que você entendeu as correções, melhore seus textos cada vez mais!

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