Alexandre, o Grande, foi um dos grandes líderes militares da história. Além disso, fora discípulo de Aristóteles, que o orientou até os 16 anos de idade. Rei do Império da Macedônia entre 336 a.C. e 323 a.C., ele conquistou diversos territórios na Ásia e na África.
Por isso, vale a pena conhecer 5 feitos militares dele neste período.
Ascensão de Alexandre
Alexandre, o Grande, assumiu o posto de Rei do Império da Macedônia em 336 a.C, com a morte do pai, Filipe II, que foi assassinado por Pausânias de Oréstide, membro de sua própria guarda pessoal. À época, tinha apenas 20 anos de idade.
Foi neste momento que Alexandre já precisou mostrar força, pois usurpadores tentaram tomar o trono. Diversas cidades, como Tebas, Tessália e Atenas, se revoltaram contra a Macedônia. Ele conseguiu reprimir essas tentativas e também defender o reino de rebeliões. Logo em seguida, montou um exército para conquistar a Ásia e a região nordeste da África, então dominada pelos persas.
Legados de Alexandre, o Grande
Entre suas conquistas esteve a fundação de vinte cidades, incluindo Alexandria, no Egito, que já durante seu governo tornou-se uma das maiores do Mediterrâneo. Houve, ainda, uma ampla difusão cultural que levou a influência grega aos territórios conquistados. Essa expansão da língua e da cultura gregas para o Oriente ficou conhecida como “helenização”.
Aspectos da cultura grega permaneceram visíveis ao longo da história, a exemplo das tradições do Império Bizantino, no século XV. Algumas das táticas militares de Alexandre, o Grande, estão presentes até hoje em lições de academias que o consideram um exemplo de liderança.
Também o contato entre o Oriente e o Ocidente se intensificou a partir das campanhas de Alexandre, ampliando o comércio entre as regiões.
Estratégias militares
Uma das obras de maior inspiração para as estratégias de Alexandre era “Ilíada”, de Homero, com a qual teve contato quando era discípulo de Aristóteles. A Batalha de Troia servia como fonte de estudos para o imperador.
Como comandante, destacou-se por empregar as falanges macedônicas, aperfeiçoadas por seu pai. Os soldados que compunham a infantaria pesada se armavam de longas sarissas (lanças de até 6 metros), escudos e espadas de apoio. As sarissas davam grande vantagem às falanges, que formavam um “muro de lanças” contra infantarias normalmente equipadas com armas mais curtas.
Apesar de participar pessoalmente das batalhas, ocupando a linha de frente, procurava não unificar os exércitos. Para ele, era importante manter as infantarias com seus idiomas e armas diferentes. Mesmo quando Alexandre se via diante de exércitos com táticas por ele desconhecidas, tinha capacidade de rápida adaptação.
Batalha de Grânico
Logo em 334 a.C., Alexandre, o Grande, liderou o exército na Batalha de Grânico, que lhe rendeu a conquista da Ásia Menor, a atual Grécia. Ademais, a vitória contra os Persas o permitiu estender o domínio sobre outras cidades da região, como Frígia, Lídia e Halicarnasso.
Batalha de Isso
Depois de conquistar a Ásia Menor, Alexandre focou seus esforços em direção à Síria um ano depois. A vitória na Batalha de Isso, em 333 a.C., fez com que o rei conquistasse cidades que hoje correspondem à Síria, Líbano e Palestina. Porém, apesar da vitória, o líder adversário, Dario III, conseguiu fugir para o Oriente.
Batalha de Gaugamela
Depois de mais uma conquista, o exército de Alexandre seguiu em busca de Dario III e de novas conquistas. A próxima disputa foi na Batalha de Gaugamela, em 330 a.C. Foi mais uma vitória de Magno, que conquistou as cidades de Susa e Persépolis. Porém, novamente Dario III conseguiu escapar.
Besso e Espitámenes
A caçada continuou, mas, antes disso, Dario foi capturado e morto por Besso. Alexandre, então, mirou a atenção aos usurpadores Besso e Espitámenes e os derrotou. Esse feito garantiu a ele ainda mais poder na Pérsia.
Campanha indiana
A conquista final de Alexandre aconteceu na Índia. Ele travou grandes batalhas, como a contra Poro, Rei dos pauravas, entre 326 e 325 a.C.
Depois disso, seu exército informou o desejo de não continuar com os avanços de confrontos. Alexandre então retornou para a Babilônia, ao antigo palácio do rei Nabucodonosor II, mas contraiu uma febre fulminante e faleceu em 323 a.C., aos 32 anos. Porém, partiu apenas depois de ter deixado grandes feitos militares na sua história.
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Referências
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