Cidades Globais – Definição, formação e exemplos!

Cidades Globais, também chamadas de megalópoles e de metrópoles mundiais, são caracterizadas por serem grandes aglomerações urbanas que funcionam de forma central em suas regiões e no mundo contemporâneo.

Essas cidades têm importância internacional no fluxo econômico de serviços, bens, e no capital, impactando diretamente na economia mundial.

São grandes centros de influência em diversos eixos, na economia e na sociedade, e as principais decisões são tomadas a partir delas. Nessas cidades, ocorre uma grande concentração de serviços, movimentações financeiras, avanços tecnológicos, além de atuarem como grandes polos de pesquisas. 

Definição de Cidades Globais

Nova Iorque é uma das Cidades Globais (Imagem: Michael Pewny/Pixabay)
Nova Iorque é uma das Cidades Globais (Imagem: Michael Pewny/Pixabay)

Saskia Sassen, socióloga e escritora, elaborou o termo “cidades globais” para caracterizar cidades com mais de 10 milhões de habitantes, e, como ela diz, essas cidades possuem uma concentração de serviços de produção e uma forte orientação para o mercado financeiro global e serem cidades de referência para outras cidades a nível mundial” (Sassen, 1991, p. 164, Politize, 2022).

Quem classifica uma cidade global?

A instituição que classifica se uma cidade é global ou não é a Universidade de Loughborough (Londres) inicialmente e depois é aprimorada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.

Hoje em dia, 50 cidades ao redor do mundo são caracterizadas como cidades globais, possuindo entre elas as caracterizações de acordo com sua influência e importância mundial.

Classificação e exemplos

São caracterizadas como Alfa, Beta e Gama, indo das cidades de maior influência à de menor respectivamente.

O grupo Alfa possui cidades como: Frankfurt, Milão, Nova Iorque, Londres, Chicago, Paris, Tóquio, Los Angeles.

O grupo beta inclui cidades como  São Paulo, Madri, Sidney, Cidade do México e São Francisco.

Já o Grupo Gama tem cidades como Amsterdã, Buenos Aires, Washington e Pequim.

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Referências bibliográficas 

FERREIRA, Fabio. Cidades globais, do conhecimento, criativas ou technopolis: um olhar sobre Austin e Salvador. ComCiência, n. 125, p. 0-0, 2011.

Megacidades e Cidades Globais, entenda as diferenças. Politize. Disponivel em < https://www.politize.com.br/cidades-globais-e-megacidades/> acessado em 30/10/2022 às 11h21

SASSEN, Kenneth. A técnica de polarização para pesquisa em nuvem: uma revisão e avaliação atual. Boletim da Sociedade Meteorológica Americana , v. 72, n. 12, pág. 1848-1866, 1991.

SASSEN, Saskia. As diferentes especializações das cidades globais. Cidades sul-americanas: assegurando um futuro urbano. São Paulo: Imprensa Oficial, p. 4-6, 2008.

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