As projeções cartográficas são representações do planeta terra, um globo em mapas. Essa representação sofre distorções devido à dificuldade de colocar algo esférico, como globo terrestre, em uma superfície plana, como um mapa.
A partir dessa dificuldade, existem diferentes métodos de representações que são norteados pela padronização das coordenadas geográficas, como latitudes e longitude.
Segundo o Dicionário do IBGE, projeção cartográfica é o “traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela”.
Existe mais de um modelo de mapa para representar o mundo, pois o globo pode ser visto por diversos ângulos. Cada projeção atende uma necessidade específica da cartografia. Hoje falaremos da projeção de Mercator.
Projeção de Mercator
Criada pelo cartógrafo Gerhard Mercator, no ano de 1569, em meio às grandes navegações, a projeção de Mercator é eurocentrista, ou seja, coloca a Europa em uma posição de destaque, testificando a ideia existente no século XVI de que o continente europeu era o centro do mundo.
A projeção de Mercator é uma projeção cartográfica cilíndrica conforme. Neste tipo de projeção, a Terra é representada como um cilindro que envolve o globo: as coordenadas são representadas por linhas retas que se encontram em ângulos retos.
Esta projeção conserva as direções, os ângulos e a forma dos continentes, e altera a proporção das superfícies delas graças a essa conservação dos ângulos; assim, as áreas mais distantes da linha do equador sofrem grandes distorções de tamanho, como, por exemplo, a Europa que aparenta, ser muito maior do que é neste mapa.
O modelo de Mercator é até hoje usado em navegação e cartas náuticas.
Referências
MORAES, Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil. Harbra, 2003.
GURGEL, Abilio Castro et al. Mercator e sua contribuição à cartografia e ao estudo dos mapas. 2012.