Santo Agostinho era defensor da ideia do pecado original e também da predestinação. Neste artigo você vai entender melhor sobre este Princípio e como Agostinho chegou a esta conclusão.
Quem era Santo Agostinho?
Aurelius Agostinus, ou Agostinho de Hipona, era considerado um dos doutores da Igreja Católica. Isso porque ele foi um filósofo que se dedicou a criar uma base teológica para o cristianismo, que já existia como religião, mas não era tão fundamentada como doutrina.
Santo Agostinho então se decidiu a entender os conceitos da vida através da filosofia e da religião.
Agostinho como defensor da Predestinação
Durante estes estudos, Santo Agostinho se posicionou como um defensor da ideia do pecado original e da predestinação. Nesta crença, ele afirmava que o destino das pessoas era planejado por Deus.
Pecado original
Para Agostinho, o pecado é o mau uso do livre arbítrio. Isso cria o estado de decadência da alma, que não consegue se salvar com as próprias forças.
Desta forma, o livre arbítrio seria capaz de causar a queda do homem, mas não o suficiente para retornar ao divino.
A salvação então seria um privilégio dado por Deus, portanto, a graça.
A graça e a Predestinação
A graça, então, seria necessária para conceder a salvação. No entanto, de acordo com Santo Agostinho, nem todos receberiam a graça por parte de Deus. Somente aqueles que já estavam predestinados a salvação. Portanto, apenas os já escolhidos.
Esta posição foi alvo de constantes discussões entre Agostinho e diversos estudiosos teocráticos, inclusive da religião. No entanto, o Santo morreu totalmente irredutível quanto à crença sobre o Princípio da Predestinação.
A doutrina foi muito difundida também através do Calvinismo. A religião que surgiu após a reforma protestante promovia a teoria de que Deus já havia escolhido os homens que seriam salvos e os que seriam condenados.
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Referência
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22595/1/FranciscoEduardoDeOliveira_DISSERT.pdf
https://ciencia.ucp.pt/ws/portalfiles/portal/20592671/LS_S2_37_2018_63_75.pdf