Orações adverbias causais são orações subordinadas que estabelecem uma relação de causa com sua oração principal. Mas, para que isso fique mais fácil de entender, devemos primeiro aprender:
O que são orações adverbias?
Bom, você já deve ter aprendido que as frases mais complexas, que tem mais de um verbo, geralmente são chamadas de período composto.
Dentro do período composto, podemos ter duas ou mais orações, e essas orações podem ter uma relação de coordenação, ou seja, serem independentes umas das outras, ou de subordinação, ou seja, uma ou mais orações serem dependentes de uma oração principal.
É preciso lembrar que, quando uma oração é subordinada, ela geralmente exerce um papel dentro do período, estabelece uma relação de dependência específica.
A partir dessa explicação, podemos então compreender que a oração adverbial exerce a função de um adjunto adverbial dentro do período, isto é, estabelece uma relação com a oração principal em que ela funciona como adjunto adverbial dessa oração.
Orações adverbiais causais na prática
Espero que agora tenha ficado claro que as orações adverbias causais são aquelas orações subordinadas que possuem uma relação de causalidade com uma oração principal. Se ainda não ficou tão claro, essa dica aqui vai deixar bem acessível: geralmente, essa orações são introduzidas por conjunções subordinativas, nesse caso, conjunções subordinativas causais.
As conjunções subordinativas são vocábulos que ligam duas orações e, através deles, é possível perceber qual é a relação de dependência entre essas duas orações.
No caso das orações adverbiais causais, essas conjunções são: porque, pois, pois que, como [=porque] uma vez que, visto que, por isso que, como, visto como, que, etc.
Vejamos agora alguns exemplos:
- Minha tia estava de mau humor, pois apareceram evidências perturbadoras.
- Porque ela não deu notícias, resolvi ligar.
- Visto que já não a amava, ele partiu.
- Como as pernas estavam cansadas, parou para se sentar.
- Por isso que eu te falo, ela não vale a pena.
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Referências
CUNHA, C; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 7. Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 edição. Rio de Janeiro: Editora Nova fronteira, 2009.