Um dos liberais mais conhecidos da história é Adam Smith. Para muitos especialistas, ele é visto inclusive como o maior nome dessa corrente econômica. Confira abaixo um pouco da trajetória e o que ele defendia.
Quem foi Adam Smith?
Adam Smith nasceu em 1723 e foi um economista e também um filósofo do iluminismo. É tratado como o “pai da economia moderna”.
Entre as principais obras estão Teoria dos Sentimentos Morais (1759), Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações (1776) e Ensaio sobre Temas Filosóficos (1795). Abordou sobre divisão do trabalho, livre concorrência, crescimento econômico e outros aspectos do Mundo.
Natureza Econômica
Adam Smith acreditava na natureza econômica para girar o Mundo. Segundo o filósofo, um trabalhador levanta todos os dias para trabalhar, pois sabe que necessita disso para sobreviver. Consequentemente todas as pessoas ao redor são beneficiadas por este serviço. E isso se replica para as demais.
Mão Invisível
Repetida cada vez mais nos dias de hoje nas pautas econômicas, a “mão invisível” é uma das teorias de Adam Smith.
Para ele, essa “mão invisível” leva as pessoas a preferirem produtos nacionais, como forma de fomentar a atividade no país. Ele utiliza o termo também para explicar as leis de oferta e demanda no mercado.
Divisão do Trabalho
Outra ideia defendida por Smith é que o trabalho deveria ser dividido em etapas. Estendia esse pensamento também para nações, no qual afirmava que cada país deveria focar em um determinado tipo de produto para ser vendido no mercado.
Rejeição ao Mercantilismo
Adam Smith também se posicionou como opositor da ideia de mercantilismo. Para ele, a riqueza de um país não estava na quantidade de ouro e prata, mas sim na capacidade de produzir bens.
Por isso, entendia que uma nação deveria ter cidadãos capacitados e liberdade contratual entre patrões e empregados.
Propriedade privada
Outra característica de Adam Smith era a defesa da propriedade privada. O filósofo acreditava que o Estado deveria ser responsável apenas para garantir a ordem e a segurança e, portanto, não deveria intervir na economia.