Um dos grandes personagens da história do Brasil, Carlos Marighella foi atuante contra a Ditadura Militar no país. Conheça mais sobre sua trajetória e o que ele defendia através da luta armada.
Quem foi Carlos Marighella?
Carlos Marighella foi um político, guerrilheiro e escritor brasileiro. Ele se destacou principalmente como líder da luta armada contra o regime militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
O que Carlos Marighella defendia?
Carlos Marighella foi um guerrilheiro e líder revolucionário brasileiro que defendia a luta armada como forma de resistência contra a ditadura militar que governou o Brasil de 1964 a 1985.
Marighella fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN), tentou derrubar o regime militar e estabelecer um governo socialista no Brasil.
Marighella também defendia a necessidade de uma união dos países latino-americanos contra o imperialismo norte-americano.
Além disso, ele defendia também a necessidade de uma mudança radical nas estruturas sociais e econômicas do Brasil para garantir a igualdade de oportunidades e o acesso aos direitos básicos para todos os cidadãos.
A luta armada e a ALN
A Ação Libertadora Nacional (ALN) foi um dos principais grupos que adotaram a estratégia da luta armada durante a ditadura militar.
A ALN realizou uma série de ações armadas contra o regime militar, incluindo sequestros, assaltos a bancos e ataques a instalações militares.
Muitos de seus membros foram presos, torturados e mortos pelas forças de segurança do regime militar.
Desta forma, no final da década de 1970, a luta armada foi perdendo força e a resistência política se reorganizou em outras formas de luta, como a luta pela anistia, a criação de partidos políticos de esquerda e a mobilização social.
Com a redemocratização do país em 1985, a luta armada foi oficialmente encerrada e enfim seus membros foram anistiados.
A morte de Carlos Marighella
Em 1969, Marighella sofre uma emboscada. A polícia descobriu que ele se encontraria com simpatizantes da ação Libertadora Nacional e Marighella é morto pela polícia, que afirmou que ele teria reagido a voz de prisão.
Porém um parecer do médico legista apontou elementos conclusivos para afastar a possibilidade de uma troca de tiro além de concluir que a posição do cadáver não era natural e sim forjada.