ALN – Ação Libertadora Nacional: o que foi, o que defendia e mais (resumo)

A Ação Libertadora Nacional (ALN) foi uma organização guerrilheira brasileira de esquerda que surgiu em 1967 durante o regime militar no Brasil. Conheça mais sobre a ALN, seus objetivos e como terminou de fato.

O que foi a Ação Libertadora Nacional?

Um grupo de dissidentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) fundou a ALN, pois acreditavam que o partido estava se distanciando da luta armada e se tornando demasiado moderado em suas ações políticas. O ex-capitão do Exército Carlos Marighella liderou a organização, mas foi assassinado pela polícia em 1969.

A ALN realizou diversas ações armadas contra o regime militar, incluindo assaltos a bancos e sequestros de políticos e empresários. Entre seus membros mais conhecidos estavam Joaquim Câmara Ferreira, conhecido como “Toledo”, e Maria Auxiliadora Lara Barcelos, conhecida como “Soledad”. Ambos foram mortos pelas forças de segurança do governo.

Os objetivos da Ação Libertadora Nacional

Os objetivos da Ação Libertadora Nacional (ALN) eram de ordem política e social. A organização lutava contra o regime militar que governava o Brasil na época e defendia a instauração de um regime socialista no país.

Além de buscar derrubar a Ditadura e toda forma de opressão, a ALN também buscava atender as necessidades dos trabalhadores e as classes menos favorecidas.

O fim da ALN

A organização foi desmantelada pela repressão do regime militar na década de 1970. Muitos de seus membros foram presos, torturados e mortos. 

Em 1969, a morte de Carlos Marighella, líder da ALN, foi um grande golpe para a organização, que posteriormente teve que passar por diversas tentativas de reorganização.

A luta armada perdeu força como forma de resistência ao regime militar  também com o processo de abertura política iniciado no final da década de 1970. Alguns de seus membros continuaram atuando na política e em movimentos sociais, enquanto outros optaram pelo exílio ou pela vida fora do país.

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