A maçonaria é uma sociedade secreta, da qual é muito difícil se obter informações, pois seus membros não divulgam muito a respeito das práticas realizadas dentro do grupo. Frequentemente associados ao hermetismo, ou seja, à prática de bruxaria, a organização sofre muito preconceito por falta de conhecimento da prática religiosa.
Conheça um pouco sobre a maçonaria, aos olhos dos próprios membros que garantem que nunca foram uma sociedade secreta, mas sim que guardam muito bem suas reuniões, que costumam acontecer 4 vezes ao ano para acolher novos membros. Confira:
Aos olhos dos membros
A maçonaria faz reuniões que funcionam como peças de teatro, em que cada membro tem seu próprio papel. O cargo mais alto fica para o venerável mestre, que é quem mais fala durante as reuniões. Os outros membros precisam aprender com a sua evolução dentro do grupo e saber responder perguntas que lhe são feitas. Porém, o conteúdo das reuniões jamais é exposto para fora da maçonaria.
A sociedade não aceita muito bem a discussão de crenças religiosas ou políticas dentro de suas reuniões, ainda que ter fé em algo maior, uma força superior, seja um pré-requisito para se unir ao grupo. Essa condição religiosa acompanha a maçonaria desde os primórdios de sua história, sendo formada conforme os princípios do templo de Salomão e seus conceitos que vêm levemente fundamentados na religião.
A verdade da maçonaria
Engana-se quem acha que essa é uma sociedade oculta, secreta ou qualquer pensamento pejorativo associado aos maçons. A maçonaria nada mais é que uma sociedade sem fins lucrativos, que se reúne pela semelhança de suas ideologias, buscando tornar a sociedade um lugar melhor. Eles fazem reuniões em lojas (seus templos), que são separadas por regiões, e seus integrantes utilizam um avental relembrando os antigos pedreiros das catedrais.
É uma sociedade discreta, com princípios universais, onde se propagam ideologias envolvidas à liberdade, democracia, fraternidade e igualdade, estando sempre em busca da própria evolução.
Dentro da maçonaria há a separação dos membros por sexo, sendo mais comum a presença de homens. Sua versão para mulheres foi criada em 1908, por um homem, sendo, posteriormente, vetada a presença masculina nas cerimônias, bem como a feminina na masculina – o que não quer dizer que as reuniões sejam diferentes para ambos os sexos, pelo contrário.
Como entrar
A maçonaria não faz distinção de raça e preza pela igualdade, contribuindo com ações comunitárias e beneficentes. Nela, são aceitos todos os homens considerados de bem e que possuam bons costumes. Para ser um maçom, é preciso respeitar a família, ter uma boa índole, estar sempre em busca da perfeição e possuir um espírito filantrópico. A sociedade busca aniquilar vícios e trabalhar com as virtudes de cada um, aproveitando o que há de melhor em cada um.
Ainda, é preciso receber um convite formal de um dos maçons para adentrar ao grupo. Depois de feito o convite, o novo membro precisa passar pela iniciação, que é realizada por outros maçons – ou seja, não basta se autoproclamar, como é comumente feito nas religiões. Depois de tudo, o convidado passa por uma série de juramentos, que podem estar relacionados ao esoterismo ou serem apenas simbólicas.