Um ano tradicional possui 365 dias, no entanto, um ano bissexto possui 1 dia a mais, ou seja, 366 dias. O fenômeno ocorre a cada 4 anos, sendo o dia extra sempre adicionado ao mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias.
Quem definiu as regras que englobam o ano bissexto foi o calendário gregoriano – inclusive, é importante citar algumas observações que devem ser levadas em conta. Por exemplo, não é considerado um ano bissexto aquele cujos algarismos não podem ser divididos por 4, como: 1988, 1996, 2004.
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Por que o ano bissexto foi criado?
O ano bissexto fazia parte do calendário juliano, de 48 A.C, mas, em 1582, mudou para o calendário gregoriano que, hoje em dia, ainda é usado em países que seguem com esse ofício.
Na realidade, o dia extra foi implementado em alguns países para ajustar a translação da terra e os eventos ligados às estações do ano.
Por exemplo, a terra precisa dar a volta ao redor do sol, para isso, ela leva 365 dias e 6 horas. Os astrônomos definiram essas 6 horas a partir de um cálculo para somar um dia inteiro, então, a cada 4 anos, há um dia extra, que deve ser implementado para não afetar a sincronia entre o calendário e os eventos sazonais a longo prazo.
Em suma, pode-se dizer que o ano bissexto foi uma medida de ajuste de tempo, que corrige a discrepância entre o calendário e o tempo de translação da terra em volta do sol.
Quando será o próximo ano bissexto?
Em 1582, houve um ajuste no calendário, sendo o responsável o Papa Gregório XIII, por isso o calendário passou a ser chamado gregoriano.
Na época, ficaram definidas algumas regras, feitas mediante diversos estudos:
- Os anos bissextos vão ocorrer de 4 em 4 anos;
- De 100 em 100 anos não é ano bissexto;
- De 400 em 400 anos é ano bissexto;
- As últimas regras anulam as primeiras.
Portanto, são bissextos os múltiplos de 400 (2400, 2800) e de 4 (2004, 2008, 2012). Os demais anos não são bissextos. É muito importante atentar-se a esse detalhe, pois, certamente, muitas pessoas ficam confusas com as regras.
Com essas regras, o ano passou a ter 366 dias. No ano 2000, por exemplo, foi a segunda vez que a regra 3 foi aplicada, por isso, gerou bastante polêmica, já que a última regra, anulou as demais.
Para chegar a esse cálculo, muitos profissionais da astronomia foram envolvidos. Portanto, os próximos anos bissextos serão:
- 2020;
- 2024;
- 2028;
- 2032;
- 2036;
- 2040;
- 2044;
- 2048;
- 2052;
- 2056;
- 2060;
- 2064;
- 2068;
- 2072;
- 2076;
- 2080;
- 2084;
- 2088;
- 2092;
- 2096.
Notem que em 2096 é ano bissexto, se fosse só contar com a primeira regra de 4 em 4 anos, 2100 seria ano bissexto, no entanto, a regra número 2 diz que a cada 100 anos, não é ano bissexto. A terceira regra do ano bissexto, que ocorre a 400 anos, será somente em 2.400.
Como visto acima, o ano bissexto é caracterizado por diversas regras desconhecidas por muitos, mas o fato é que jamais teremos um calendário perfeito, apesar de existir tanta tecnologia, não é possível mensurar o tempo real que a terra se move ao redor do sol.
O que temos é uma estimativa, pois o período que ela leva para o movimento não é uma constante, ou seja, nesse trajeto, podem ocorrer mudanças na velocidade que, muitas vezes, são causadas pelos corpos celestes ou por outras forças gravitacionais.
Essas pequenas variações, quando acumuladas ao longo dos anos, podem causar discrepâncias em nossos calendários que são fixos.