Um dos maiores químicos da química moderna, Antoine Lavoisier é um dos principais nomes, quando se fala em química. Ele foi citado por tratar da conservação da matéria, nos seus primórdios, além de ter dado o nome ao que conhecemos hoje como oxigênio e muitas outras teorias e descobertas.
O estudioso viveu pouquíssimo tempo, apenas 50 anos, sendo guilhotinado, durante a Revolução Francesa.
Biografia
Antoine Lavoisier nasceu em uma família rica, na cidade de Paris, no ano de 1743. Aos cinco anos já possuía uma fortuna, que lhe foi passada após a morte de sua mãe.
Estudou no Collège des Quatre-Nations disciplinas como química, botânica, astronomia e matemática, tendo, no ano de 1771, casado com uma aristocrata, chamada Marie-Anne Pierrette Paulze. Ela tornou-se uma grande parceira do seu trabalho, principalmente porque sabia falar inglês e latim, além de ser ilustradora, sendo importante para a tradução de vários dos experimentos de Antoine Lavoisier para a língua francesa.
O químico viveu durante o período conhecido como o terceiro estado da Revolução Francesa, tendo falecido no dia 8 de maio de 1794, após ser julgado no dia anterior. Ele foi assassinado por ter sido um dos participantes do Ferme Général, conhecido como um sistema de taxação de impostos, que não era muito bem visto na época pelos franceses.
Pai da química
Ele possui o título de “pai da química”, pois foi quem descobriu que a água é uma substância composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio – H2O. Essa descoberta foi super importante, por refutar a teoria de Tales de Mileto, que dizia que a água era um dos quatro elementos terrestres essenciais, da qual outros materiais precisariam para serem formados.
Não foi ele quem descobriu o oxigênio, que já haviam sido estudados pelos químicos Carl Wilhelm Scheele e Joseph Priestley. Depois de alguns anos, Priestley foi até Paris para conversar com Antoine Lavoisier sobre suas descobertas.
Desse modo, Lavoisier refez as experiências do outro químico, compreendendo melhor as características desse gás, confirmando que o processo de combustão e oxidação acontecem pela combinação do oxigênio com outros materiais.
Então, Lavoisier deu o nome ao gás de oxigênio, que significa “produtor de ácidos”, o qual considerava (de forma errada) que todas as substâncias originárias de uma calcinação geravam ácidos.
Ele também teve participação ativa em trabalhos que estudavam os elementos químicos, como o nitrogênio. Esse nome foi designado porque significava “sem vida”, sendo, anteriormente, conhecido como “ar metífico”, quando Priestley, ao queimar corpos, viu que ainda havia o resto de um gás inerte em conjunto com o gás carbônico.