Cleópatra NÃO era egípcia! Saiba a verdade sobre a última rainha do Egito

Como uma das figuras históricas mais lendárias que já existiu, Cleópatra, a Rainha do Nilo, é cercada de lendas e mitos. Entre eles muitos podem te surpreender. Por exemplo, você sabia que Cleópatra não era egípcia? Isto e muito mais você aprenderá neste artigo recheado de história, curiosidades e fofocas!

Cleópatra não era egípcia

Acredite ou não, mas Cleópatra não era egípcia. A última faraó vinha de uma genealogia familiar grega e macedônica.

Cleópatra nasceu dentro da família que vinham de Ptolomeu I Sóter, um dos generais do exército de Alexandre, o Grande. Ele assumiu o trono do Egito após a morte de Alexandre em 323 Antes de Cristo.

A partir de Ptolomeu I Sóter iniciou-se a histórica linha de governantes não egípcios da qual, eventualmente, Cleópatra fez parte. Apesar disso, ela nasceu no Egito e adotou a cultura e práticas tradicionais de sua terra natal, o que faz com que ela seja considerada por muitos como uma legítima egípcia.

Por exemplo, Cleópatra foi a primeira da linhagem ptolomaica a aprender a língua egípcia.

Suas qualidades iam muito além da beleza

Hoje a figura mítica de Cleópatra permeia a mídia, as artes e nossa imaginação como uma mulher bonita e sensual, que usava de sua beleza para seduzir e conquistar o que queria.

Mas, segundo fontes históricas reais, isto provavelmente está muito longe de ser verdade.

Muito pelo contrário, tudo indica que as maiores qualidades da faraó, e as mais admiradas por quem a conhecia, era sua inteligência. Cleópatra era uma mulher altamente estudada e versada em todo tipo de conhecimento.

Para se ter uma ideia, estima-se que ela falava mais de dez línguas! Além disso, era versada em múltiplas ciências e áreas do conhecimento, como matemática, filosofias, astronomia e oratória.

Como membro da nobreza e de linhagem grega, não é difícil imaginar que ela teve acesso a todo tipo de educação formal, além do interesse em buscar os estudos.

Não apenas isso, durante seu comando o Egito experimentou intensos avanços na parte científica. Muitos relatos históricos descrevem-na como uma governante que não apenas priorizava o investimento nas instituições científicas, mas também adorava interagir com estudiosos importantes.

Por fim, Cleópatra era muito carismática. Não à toa, dada sua criação, educação e contexto social. Muitos historiadores acreditam que sua forma de falar e se apresentar estão por trás do surgimento deste mito da Cleópatra sedutora. 

Provavelmente ela apenas tinha uma presença impactante e magnética, que naturalmente atraía os olhares e ouvidos de todos, como veremos.

Cleópatra dava verdadeiros shows antes dos encontros diplomáticos

A Rainha do Nilo adorava entradas triunfais e visualmente marcantes. Por exemplo, em 41 A.d.C. ela deu um verdadeiro show em um encontro com Marco Antônio.

Cleópatra chegou ao encontro em um barca dourada, trajada como a deusa Afrodite, deusa do amor e da beleza, enquanto seus empregados se vestiam de cupidos. Segundo nos conta a história, Marco Antônio ficou admirado pela entrada e, acreditando ele mesmo ser a encarnação do deus Dionísio, foi instantaneamente cativado.

Cleópatra matou três de seus irmãos

Assassinatos dentro de famílias reais não é algo novo, muito menos exclusivo das linhagens europeias. Cleópatra e seus irmãos colecionam uma boa cota de envolvimentos na morte de seus parentes.

No caso da nossa figura de hoje, ela provavelmente se envolveu diretamente na morte de seus dois irmãos e sua irmã. Primeiramente, foi o caso de Ptolomeu XIII, que expulsou a mulher do Egito quando ela tentou tomar o poder.

Após uma guerra civil contra seu irmão, e se aliar ao imperador romano Júlio César, Cleópatra conseguiu ascender ao poder e seu irmão, derrotado em batalha, morreu afogado no Rio Nilo.

Seu segundo irmão, Ptolomeu XIV, foi companheiro de Cleópatra após ela tomar o trono. No entanto, também morreu precocemente. Após este fato, o filho da faraó assumiu como segundo no comando.

Finalmente, chegou a hora da irmã de Cleópatra, Arsinoe. A morte da garota foi arquitetada pela irmã, que a via como concorrente direta ao posto de faraó. Um baita caso de família.

Cleópatra provavelmente era filha filha de incesto

Dentro da cultura egípcia-Ptolomaica não era nada incomum as famílias nobres executarem casamentos internos. O objetivo era manter a linhagem de faraós-deuses pura em sangue.

Dessa forma, boa parte dos antecessores de Cleópatra eram casados com seus primos e irmãos. A própria faraó se casou com seus dois irmãos, o que fortalece ainda mais essa hipótese.

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