O desemprego estrutural é produto da globalização e dos avanços tecnológicos, sendo caracterizado por ser gerado na sociedade através da introdução de novas tecnologias e por processos e sistemas criados para a redução de custos. Com a introdução do “novo” na economia, os setores da indústria, comércio e serviço são muito afetados, ocasionando demissões em massa e extinções de profissões.
Essas transformações estruturais na economia estão principalmente relacionadas aos avanços tecnológicos e a incorporação de processos de automação nas fábricas, ou seja, no processo de produção e no dia a dia da sociedade.
Esse desemprego se torna definitivo no mercado. Como consequência desse processo, esses profissionais precisam de especializações e novas formações para o seu reingresso no mercado de trabalho; como isso quase nunca é possível, eles tendem a entrar no mercado informal ou no subemprego.
Exemplos de Desemprego Estrutural
Um exemplo interessante de ser citado seria a mecanização da produção no campo. Em serviços como plantio e colheita, muitos trabalhadores rurais foram substituídos por máquinas. Outro exemplo, que está se tornando comum em grandes redes de supermercados, é o autoatendimento nos caixas, não precisando mais das operadoras de caixas.
O desemprego estrutural tem crescido no Brasil nos últimos anos, principalmente a partir de 1990. Segundo o site da BBC News Brasil, “O desemprego no Brasil é mais alto do que o de países desenvolvidos, em grande medida devido ao baixo nível de formação da mão de obra, alto índice de rotatividade e informalidade, e elevado custo de contratação dos trabalhadores, dizem os especialistas“.
Referências Bibliográficas
MARTINS, Graciane Prim et al. Desemprego estrutural na era da globalização. 2006.
Mesmo após crise gerada por pandemia, Brasil terá 10 milhões de desempregados, dizem economistas. BBC News Brasil. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57937692> acessado em 04/11/2022
