Ao escolher um curso de inglês, diversos alunos tendem a levar em consideração se estudarão o inglês americano ou o inglês britânico. Diferentes métodos oferecem cursos americanos ou britânicos, no entanto, a maior diferença entre os tipos de inglês é o sotaque.
Ao escolher entre o inglês britânico ou americano, o aluno estará estabelecendo que tipo de sotaque terá; fazendo listenings de acordo com a vertente escolhida. Outro aspecto são os certificados internacionais que podem ser americanos como o TOEFL ou britânicos como o CPE. Quanto mais familiarizado o aluno estiver com o listening, melhor serão os resultados desses certificados.
Além do sotaque, há algumas diferenças ortográficas e de vocabulário que precisam ser levadas em conta ao realizar esse tipo de certificado ou ao viajar para algum desses países falantes da língua inglesa. As diferenças ortográficas merecem uma atenção especial, já que são sutis e fáceis de distinguir se o aluno tiver essa noção.
Como o uso do s ou z em alguns verbos: “perceber” em inglês americano realize e em inglês britânico realise. Nessa mesma linha há analize/analise (analisar), apologize/apologize (desculpar-se). Todos esses são verbos importantes, muito utilizados em redações e questões dissertativas, portanto o aluno deve saber se o teste é britânico ou americano e estar ciente dessas pequenas diferenças.
As diferenças de vocabulário lembram as diferenças de uso entre os estados dentro do Brasil, como biscoito e bolacha, que rende debates entre paulistanos e cariocas, em inglês americano temos cookie e inglês britânico biscuit (biscoito doce). Uma palavra comum como caminhão em inglês americano é truck e em inglês britânico lorry. Elevador em inglês americano é elevator e em inglês britânico é lift;, em inglês britânico lift também pode ser carona, enquanto em inglês americano carona é ride.
Há mais diferenças ortográficas e de vocabulário entre o inglês americano e o inglês britânico, que podem ser aprendidas de modo gradual, sendo curiosidades que deixam a aula mais rica. Para praticar de fato essas diferenças, é preciso entrar em contato com nativos ou assistir filmes americanos e britânicos e comparar.