A União Soviética surgiu no começo do século XX e por décadas foi a grande potência rival dos Estados Unidos, no período chamado de Guerra Fria. Confira neste artigo como aconteceu o fim da União Soviética e os motivos para isso.
O começo do fim da União Soviética
O processo para o fim da União Soviética começa na década de 70, ainda com Leonid Brejnev no comando do país.
Isso porque começou um período de estagnação e a economia soviética começou a enfraquecer. Com a redução do PIB e a agricultura passando por uma crise, a União Soviética teve que importar alimentos e isso resultou em uma perda na qualidade de vida.
Perdas tecnológicas e reduções de investimento
O enfraquecimento ficou ainda mais visível na virada para os anos 80. Isso porque, sem condições de manter grandes investimentos, a URSS foi parando de acompanhar o ritmo de avanços tecnológicos dos países ocidentais.
Além disso, teve que reduzir o investimento em países aliados. Um deles foi o Afeganistão, que acabou dominado por rebeldes islâmicos.
Outro momento simbólico do fim da União Soviética foi o acidente de Chernobyl, que é considerado o pior desastre nuclear do Mundo. A explosão e os efeitos da radiação causaram grandes danos e escancaram um momento de fragilidade da URSS.
Nos anos seguintes, populações de diversos países, como Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária entre outros, começaram a protestar exigindo mudanças e também mais democracia.
Propostas de Gorbachev
Já com a União Soviética vivendo uma grave crise, Mikhail Gorbachev assume como governante. Para tentar recuperar o país, ele apresentou a Glasnost e a Perestroika. Reformas que levariam diretamente para o fim da União Soviética.
Isso porque a primeira defendia a abertura política do país e a segunda permitia os investimentos privados na nação.
No entanto, nenhuma das duas reformas contribuiu para a melhora econômica, mas intensificaram a crise política.
Gorbachev também liderou negociações com os Estados Unidos para um acordo para destruição de ogivas nucleares, encerrando a “corrida armamentista” da Guerra Fria.
Os militares ainda tentaram tomar o poder em agosto de 1991, o que contribuiu para o agravamento da crise que resultou na renúncia de Gorbachev em 25 de dezembro daquele mesmo ano.
No ano seguinte, ocorreu oficialmente o fim da União Soviética.