A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo. Ela abrange o Brasil e também os países vizinhos – Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. No Brasil, ela se estende por mais de 40% do território e corresponde ao nosso bioma melhor preservado.
No entanto, cerca de 16% de sua área já foi desmatada, o que equivale a duas vezes e meia a área do estado de São Paulo. Infelizmente, o desmatamento voltou a crescer na região em 2016.
Além do desmatamento, as queimadas, o garimpo, a agricultura e o tráfico ilegal de biodiversidade são os principais problemas que afetam a floresta. As humanas corroboram para as mudanças climáticas que acometem todo o planeta, pois a Amazônia é considerada uma área de resfriamento atmosférico, além de abrigar uma biodiversidade imensa.
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Fauna e flora
Apesar de não terem sido identificadas todas as espécies da fauna desta região, estima-se que há cerca de 30 trilhões de animais, o que corresponde a 20% da fauna mundial. Os mais populares são os mamíferos, que incluem as onças, os macacos e os mamíferos marinhos, como o boto-cor-de-rosa, chamado de golfinho de água-doce. Este animal pode chegar a 2,5 metros de comprimento e 160 quilos. Infelizmente, sua população encontra-se em declínio, em função da caça.
Outros animais estão em conflito com a população local, que por medo acaba matando-os. É o caso da onça-pintada, que não é bem vista por muitos moradores. Além disso, a população local costuma caçar espécies de macacos e catetos para alimentação, sendo chamada caça de subsistência.
Além dos mamíferos, as aves da Amazônia são muito famosas por suas cores, como os tucanos e o galo-da-serra. Esta espécie é de difícil visualização, porém suas penas coloridas são admiráveis. Os répteis, como os jacarés e as serpentes, também estão presentes na região.
A Floresta Amazônica compreende cerca de 60 mil espécies de plantas e é formada por diferentes tipos de vegetação, como florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, savanas e formações pioneiras.
Mas, de maneira geral, ela é classificada em: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapó.
As matas de terra firme são as localizadas nas porções mais altas da região, não sendo inundadas em nenhuma época do ano. A castanheira-do-pará e a palmeira são as mais características espécies deste tipo de vegetação.
Já as matas de várzea são as que sofrem inundações em certos períodos, por isso o nome.
E as matas de igapó são as áreas mais planas e localizadas nas partes mais baixas. A flora ali é caracterizada por arbustos, cipós e musgos, ou seja, plantas de menor porte. Um dos símbolos desta vegetação é a vitória-réria, característica da Floresta Amazônica.
Além das plantas citadas acima, a seringueira, o cupuaçu e o cacau-da-Amazônia também são muito comuns na região, sendo fonte de renda para os produtores locais que plantam e comercializam estas árvores.
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Clima
A Floresta Amazônica é localizada na região norte do Brasil, muito próxima à linha do equador. Por este motivo, as temperaturas são elevadas, variando entre 22ºC e 28ºC.
O clima é classificado como equatorial úmido, pois, além de altas temperaturas, chove com regularidade. Assim, durante os meses mais chuvosos, os moradores locais dizem que estão no “inverno”.
Extensão
No Brasil, o bioma da Floresta Amazônica se estende por 4.196,943 km2, abrangendo os estados de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e parte de Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.
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Curiosidades da Floresta Amazônica
A Amazônia brasileira é chamada de Amazônia Legal e abrange 59% do território brasileiro, estendendo-se por 775 municípios. Por conta do seu tamanho, ela representa 67% das florestas tropicais do mundo. Assim, se fosse um país, ela seria o 6º maior em extensão.
Além disso, esta região abriga 20,3 milhões, de moradores de acordo com o censo do IBGE (2000), número que corresponde a 12,3% da população do país.
Podemos notar, então, a grande importância desta floresta para o Brasil e para o mundo, pois além da filtragem do gás carbônico, habitat de inúmeras espécies animais e vegetais, ela também abriga inúmeras plantas medicinais que podem ser utilizadas para tratar doenças. Assim, a conservação e a pesquisa na região devem ser estimulas de maneira sustentável.