A língua portuguesa tem tanto fonemas quanto grafemas! Vamos aprender qual a diferença entre eles!
Toda língua possui um sistema fonético, ou seja, possui seus sons próprios, que seus falantes usam para formar e diferenciar palavras.
A maior parte das línguas modernas também possui sinais gráficos, ou seja, uma forma convencionada pela comunidade de falantes de escrever esses sons, isto é, uma representação escrita desses sons. É daí que surgem os termos “fonema” e “grafema”.
Fonema vs. Grafema
Podemos descrever o fonema como a unidade indivisível do som, pois é a unidade mínima da fonética; ou seja, os fonemas são as menores células de som possíveis em uma língua.
Já o grafema, é, resumidamente, a letra; mas o que é uma letra no sistema de escrita? Isso mesmo, ela também é a unidade mínima indivisível, só que do sistema escrito.
Por isso, podemos considerar que tanto o fonema quanto o grafema são unidades mínimas e indivisíveis.
O grafema nada mais é do que a representação do fonema no nível da escrita e, por isso, podemos considerar que os dois termos são conceitos intimamente ligados.
Diferença entre os dois
A diferença entre eles é que o fonema é a unidade mínima do sistema fonético, isto é, dos sons, e o grafema é a unidade mínima da escrita de uma língua, ou seja, a letra, a representação de um som.
Na educação infantil, quando as crianças passam pelo processo de alfabetização, é importante diferenciar e relacionar esses dois conceitos. É a partir da relação entre os sons e a grafia que as crianças aprendem a ler e escrever, ou seja, a associar os grafemas (as letras) às palavras faladas de uma língua.
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Referências
CUNHA, C; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 7. Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 edição. Rio de Janeiro: Editora Nova fronteira, 2009.