Meses do ano em português, inglês, espanhol e LIBRAS- Origem do calendário

O ano é divido em 12 meses (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro). O calendário, hoje adotado em todo o mundo – exceto em algumas tribos -, foi desenvolvido na Roma Antiga, em 753 a.C, e modificado pelo papa Gregório XIII, em 1583.

Antes dos romanos, os humanos já tinham tentado criar calendários baseando-se nos horários do sol e da lua, entre outros conhecimentos astrológicos. As versões mais antigas são a dos hebreus e dos egípcios, ambos divididos em 12 lunações (meses), cada um com 30 dias, somando um total de 365 dias.

Os romanos, no entanto, foram os que levaram o crédito com a criação do “calendário juliano”, porque foram os que nomearam todos os doze meses, da mesma forma que se usa hoje. No entanto, o calendário mundialmente utilizado atualmente é não é juliano, e sim o gregoriano. Esse, por sua vez,  foi desenvolvido para corrigir alguns defeitos do modelo anterior, criando, assim, o ano bissexto e incluindo no calendário os eventos astronômicos do equinócio de primavera e do solstício de inverno.

Meses do ano em português, inglês,  espanhol e francês

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Meses do ano em LIBRAS

LIBRAS é a língua brasileira de sinais, a qual também possui uma estrutura gramatical baseada em gestos e sinais feitos com as mãos e expressões faciais. A linguagem serve, sobretudo, para a comunicação entre surdos.

Veja como expressar os meses do ano em LIBRAS:

Significado dos meses do ano  

O nome de cada mês não surgiu por um acaso, pelo contrário, quando criado pelos romanos, cada período foi denominado com um significado em específico. São eles:

  • Janeiro: uma homenagem ao deus romano da mudança, Jano. Na época, acreditava-se que ele tinha duas faces: a do presente e a do passado, a da guerra e a da paz, de modo que fazia uma metáfora ao primeiro mês do ano, que, ainda hoje, é considerado um período de transição;
  • Fevereiro: mês dedicado ao deus Februa, o qual se dedicava à purificação dos mortos. A data marcava o período em que as famílias romanas faziam sacrifícios para reparar os pecados cometidos durante o ano anterior;
  • Março: homenagem a Marte, o deus da Guerra;
  • Abril: marcava a comemoração de aprilis, um ritual anual feito à deusa do amor, mais conhecida por Vênus;
  • Maio: remete às deusas romanas Maia e Floral, as quais simbolizavam a abertura das flores e a beleza da flora e fauna local;
  • Junho: é uma homenagem à deusa Juno, a qual representava a maternidade e a feminilidade;
  • Julho: remete ao nome de Júlio César, que encomendou o calendário;
  • Agosto: presta homenagem ao antigo imperador romano, Augusto;
  • Setembro: não há um significado em especial, mas acredita-se que provenha do latim “septem”, que quer dizer sete – número do mês. Isso porque, entre os romanos, o ano começava oficialmente em março, e não em janeiro;
  • Outubro: representa a palavra “oito”, em latim;
  • Novembro: provém do latim “nove”, para representar o nono mês;
  • Dezembro: vem da palavra “decem”, que quer dizer décimo mês.

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