Princípio da Predestinação de Santo Agostinho: o que é?

Santo Agostinho era defensor da ideia do pecado original e também da predestinação. Neste artigo você vai entender melhor sobre este Princípio e como Agostinho chegou a esta conclusão. 

Quem era Santo Agostinho?

Princípio da Predestinação de Santo Agostinho: o que é? (Imagem: Pintura "Agostinho de Hipona", de Philippe de Champaigne)
Princípio da Predestinação de Santo Agostinho: o que é? (Imagem: Pintura “Agostinho de Hipona”, de Philippe de Champaigne)

Aurelius Agostinus, ou Agostinho de Hipona, era considerado um dos doutores da Igreja Católica. Isso porque ele foi um filósofo que se dedicou a criar uma base teológica para o cristianismo, que já existia como religião, mas não era tão fundamentada como doutrina.

Santo Agostinho então se decidiu a entender os conceitos da vida através da filosofia e da religião.

Agostinho como defensor da Predestinação

Durante estes estudos, Santo Agostinho se posicionou como um defensor da ideia do pecado original e da predestinação. Nesta crença, ele afirmava que o destino das pessoas era planejado por Deus

Pecado original

Para Agostinho, o pecado é o mau uso do livre arbítrio. Isso cria o estado de decadência da alma, que não consegue se salvar com as próprias forças. 

Desta forma, o livre arbítrio seria capaz de causar a queda do homem, mas não o suficiente para retornar ao divino.

A salvação então seria um privilégio dado por Deus, portanto, a graça. 

A graça e a Predestinação

A graça, então, seria necessária para conceder a salvação. No entanto, de acordo com Santo Agostinho, nem todos receberiam a graça por parte de Deus. Somente aqueles que já estavam predestinados a salvação. Portanto, apenas os já escolhidos.

Esta posição foi alvo de constantes discussões entre Agostinho e diversos estudiosos teocráticos, inclusive da religião. No entanto, o Santo morreu totalmente irredutível quanto à crença sobre o Princípio da Predestinação. 

A doutrina foi muito difundida também através do Calvinismo. A religião que surgiu após a reforma protestante promovia a teoria de que Deus já havia escolhido os homens que seriam salvos e os que seriam condenados.

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Referência

https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22595/1/FranciscoEduardoDeOliveira_DISSERT.pdf

https://ciencia.ucp.pt/ws/portalfiles/portal/20592671/LS_S2_37_2018_63_75.pdf

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