Relevo são as formas de saliência ou reentrância que se distribuem pela superfície da Terra. Colinas, montanhas, depressões e outras geografias são algumas dessas estruturas que transformam a paisagem do planeta.
Tratar das configurações do relevo é buscar o melhor entendimento a respeito da vida na Terra, desde a ocupação humana até as formas de exploração econômica, dependem do perfil topográfico do de uma região.
Por isso, as ciências naturais, os produtores agrícolas e até os órgãos de planejamento territorial consideram em seus estudos as características do relevo em determinadas regiões.
Como o relevo é formado?
As diferentes facetas da superfície terrestre são originadas pela ação de agentes externos e internos. Ou seja, a partir de processos que vão desde mudanças no clima até abalos sísmicos fazem parte do processo de transformação e formação do relevo.
Os principais agentes que modificam a superfície do planeta são:
- Internos – tectonismo, vulcanismo e sismos;
- Externos – erosões e intemperismos.
Os processos internos são responsáveis pelas grandes cadeias de montanha, por exemplo. Já os agentes externos são vinculados aos movimentos de rios e oceanos, à ação das chuvas, à ação dos ventos e à oscilação da temperatura.
Formas de relevo
A partir dos processos mencionados acima, é possível chegar a 4 unidades básicas de relevo, que são:
- Montanhas – oriundas de movimentos internos do planeta. Caracterizadas por terreno acidentado e íngreme, são as formas de relevo mais antigas da Terra;
- Planaltos – tratam-se de formações também muito antigas e que se diferenciam por terem topos extensos;
- Depressões – ocorrem abaixo do nível do mar (depressões absolutas) ou entre planaltos (depressões relativas);
- Planícies – surgem por processos de sedimentação, sendo normalmente formadas em regiões litorâneas, resultado da deposição de materiais vindos do mar e dos rios.
No Brasil, encontramos planaltos, planícies e depressões. A modelagem do relevo no país é marcada por agentes erosivos e, por isso, não temos a ocorrência das grandes cadeias de montanhas, por exemplo.