O termo revolução verde está relacionado a diferentes instrumentos utilizados para aumentar a produção agrícola. Esse é um processo de modernização da agricultura, que atinge desde a forma de plantar, até os insumos usados no plantio.
Aparentemente, parece coisa recente, porém, a revolução verde é um conjunto de processos que começou a ganhar fôlego na década de 60. Em uma conferência ocorrida na capital dos Estados Unidos, o termo surge para descrever a necessidade de incrementos para impulsionar a produção de alimentos.
Essa perspectiva ganhou simpatizantes e apoiadores que passaram a investir no desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas para a agricultura. O pano de fundo era reduzir a fome no planeta.
O que mudou com a revolução verde?
Desde que o ser humano passou a cultivar alimentos, a busca por novas formas de melhorar os vegetais, reduzir o impacto das mudanças climáticas e o ataque de pragas à lavoura é constante.
A partir da revolução verde, esses métodos passaram a ser mais incisivos. A agronomia ganhou força e muitos inovações surgiram, tais como:
- Modificação genética dos vegetais;
- Utilização de novos fertilizantes para tornar o solo mais produtivo;
- Emprego de agrotóxicos;
- Chegada das máquinas para acelerar a colheita;
- Novas formas de irrigação;
- Novas relações de trabalhos no campo.
Evidentemente que houve impactos no mundo agrário. Conseguiu-se aumentar a produção de alimentos, mas, em contrapartida, ocorreu a redução da mão de obra humana no processo agrícola.
As inovações trazidas pela revolução verde transformaram toda parte do plantio, mas, também, provocaram mudanças no negócio. Os pequenos produtores, por exemplo, precisavam acompanhar o novo ritmo ditado pelas novas tecnologias.
Isso ainda hoje é um problema. Não há uma disputa igual entre os produtores. Os pequenos agricultores sofrem para competir. E o grande sonho dos idealizadores da revolução verde, que é o fim da fome, ainda está longe de ser realizado.
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