A segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi o maior conflito armado até então, o qual culminou em milhares de lutas entre 72 nações, resultando em mais de 45 milhões de mortes, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos.
O acontecimento foi precursor das ideias nazistas lideradas por Adolf Hitler, efetivou grandes – e perigosos – avanços científicos, bem como resultou em profundas mudanças na reorganização global, tendo mudado o rumo histórico de diversos países.
Início da segunda guerra mundial – Quando foi e Causas
De certa forma, o evento pode ser considero uma continuação da Primeira Guerra Mundial, afinal, o fim desta não tinha sido suficiente para acalmar os ânimos dos países sedentos por ideias imperialistas – tanto é que a Rússia tinha tornado-se a União Soviética, a Itália estava sob comendo do ditador Mussolini (o qual queria expandir o território a todo custo, como fez Julio César na Roma Antiga) e o Japão, por sua vez, tinha planos de dominar as terras do pacífico, começado pela China.
A Alemanha, sob comendo de Adolf Hitler, possuía o sonho de expandir seus territórios, assim como os demais países ao seu redor. A ideia do líder político era dominar outras terras, criando um grande estado germânico.
O Tratado de Versalhes, estabelecido após o fim da Primeira Guerra Mundial, delimitou que as fronteiras entre a França não deveriam ser militarizadas, a fim de evitar conflitos. No entanto, foi justamente isso que Hitler fez – e ele não parou por aí. O acordo também determinava que a Alemanha não deveria ter um exército avançado, mas, silenciosamente, milhares de estudos desenvolviam técnicas de guerra nunca antes vistas, bem como o fortalecimento do exército alemão que praticamente duplicava de tamanho.
Foi então que, em 1939, Hitler finalmente mostrou ao mundo que estava determinado a colocar suas intenções em prática. Assim, para começar, quis unir-se à Alemanha Ocidental, utilizando Dazing, porém, a Polônia estava no meio. Desse modo, o exército alemão invadiu a Polônia, achando que ninguém revidaria – mas estavam errados. Ao contrário do previsto, a França e o Reino Unido já estavam irritados com as outras invasões alemãs na Checoslováquia e Europa Oriental, por isso decretaram Guerra à Alemanha – dando início oficial ao conflito.
Rapidamente, formaram-se as coligações de países com base em interesses políticos e econômicos:
- Países aliados: Canadá, Austrália Nova Zelândia, Nepal, África do Sul, Luxemburgo, Grécia, Panamá, Haiti, Iraque, México, Irã, Colômbia, Libérica, Peru, Uruguai, Venezuela, Turquia, Líbano, Arábia Saudita, Argentina, Chile, Dinamarca, República Dominicana, Cuba, Coréia, Checoslováquia, Etiópia, Guatemala, França, Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética;
- Países do eixo: Alemanha, Itália, Japão, Ucrânia.
Até 1940, o conflito permaneceu sem grandes acontecimentos, de modo que muitos apelidaram o período como “guerra de mentirinha”, até que alguém desse o primeiro pontapé para que a luta ganhasse novas proporções.
Resumo da História
Depois da invasão da Rússia na Polônia, a guerra começou a ganhar uma conotação mais ideológica, à medida que Hitler passou a demonstrar o porquê queria unificar o povo germânico: simplesmente porque acreditava que conseguiria construir uma nação “pura” e forte, com base na ideologia nazista.
Os ideais fascistas de Hitler ganharam força ao invadirem a Ucrânica e os Países Bálticos, os quais também mantinham preconceito contra os judeus. Assim, começou o grande holocausto, com a morte de milhares de semitas dentro e fora dos campos de concentração.
Para disseminar seus ideias pelo mundo, a Alemanha adotou a estratégia de guerras relâmpagos ou “Blietzkrieg” (inclusive, há uma música da banda Ramones que fala sobre isso), em uma estratégia militar inovadora. Com essa técnica, tornou-se possível dominar parte da Noruega, Luxemburgo, Bélgica, Rússia, França e do Reino Unido.
Fim da segunda guerra – Como terminou? Quem ganhou?
Até aqui, Hitler estava conseguindo executar bem seu plano de unificação dos povos germânicos. No entanto, ao tentar dominar a cidade de Leningrado é que o líder autoritário começou a perder força. Ao invés de invadir o território, o plano era bombardear a região, impedindo a entrada de suprimentos.
Contudo, como as tropas alemãs eram pequenas, começaram a não suportar a batalha. Logo, os russos notaram a fraqueza e ordenaram que as pessoas destruíssem toda a cidade, para que o exército alemão não tivesse de onde tirar suprimentos, bem como enviaram combatentes da Sibéria (muito acostumados com o frio) para derrotar de uma vez por todas o exército nazista com a chegada do inverno. E a estratégia funcionou.
A queda do exército alemão foi ainda mais intensa quando os Estados Unidos entraram na guerra, o que aconteceu somente “nos finalmentes” do conflito, afinal, os americanos só deram as caras após um ataque inesperado dos japoneses a uma base naval estadunidense no Havaí, matando vários militares.
Com guerra declarada contra o Japão, os Estados Unidos acabaram entrando de vez na guerra contra todos os demais países do eixo, vendo na situação uma oportunidade de sair ganhando – e foi justamente isso que aconteceu. Rapidamente, o exército americano – com toda a sua tecnologia militar – dominou vários territórios antes conquistados pela Alemanha.
Vendo a situação da Alemanha que já sofria com a falta de combatentes (Hitler havia nomeado crianças, adolescentes e idosos para a guerra), outros países aliaram-se para derrotá-la de uma vez por todas – assim fez Arábia Saudita e Brasil, por exemplo. No final das contas, foram tantos os países que se aliaram contra o ditador que o exército alemão não teve mais para onde correr.
A guerra terminou completamente quando os russos invadiram Berlim e hastearam a bandeira comunista em praça pública como troféu. Já ao contrário de Mussolini, as teorias são de que Hitler se matou junto à sua mulher, para evitar que seus corpos fossem exibidos (há quem acredite que, ao invés disso, ele tenha refugiado-se na Argentina).
Aliás, Hitler esconde uma história muito curiosa por debaixo de sua imagem caricata – veja, aqui, a biografia resumida de Adolf Hitler.
E não pense que a narrativa acabou por aqui, afinal, os Estados Unidos notaram que saíram por cima e aproveitaram o momento de intensas batalhas para conquistar espaços econômicos no Japão, o que implicou no teste da primeira bomba nuclear jogada contra Hiroshima e Nagasaki (aliás, a criação teve grande participação nazista), mas essa já é outra história…
Consequências para o mundo
Com certeza, as maiores consequências da Segunda Guerra Mundial para o mundo foram as milhares de mortes de civis durante o conflito, principalmente aqueles que se enquadravam fora dos padrões nazistas, como negros, judeus, homossexuais, ciganos, eslavos, poloneses, entre outros.
Por fim, a Alemanha foi dividida em duas partes (ocidental e oriental, separadas pelo Muro de Berlim) e os Estados Unidos ganharam o status de maior potência política e econômica mundial.
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
O Brasil ficou muito dividido na hora de entrar na Segunda Guerra, uma vez que tanto a Alemanha quanto os Estados Unidos eram seus principais aliados econômicos. A decisão só foi tomada quando os americanos mostraram interesse em montar uma base militar em uma ilha brasileira, cortando de vez o laço com os países do eixo.
Os brasileiros tiveram uma participação ínfima, com soldados treinados pelo exército americano, de modo que, no total, participaram cerca de 25 mil homens brasileiros.