Dentro da religião cristã, a Páscoa é uma data religiosa importantíssima, na qual se comemora a ressurreição de Cristo, ocorrida três dias depois de sua crucificação. A data costuma ser comemorada entre os dias 22 de março e 25 de abril.
A palavra páscoa vem do hebraico pessach, que pode ser traduzida como “passagem”. Para os judeus, a celebração remonta ao Êxodo, libertação do povo hebreu após um longo período de escravidão no Antigo Egito.
Esse período é de celebração de extrema importância e cheio de símbolos, muito deles bem conhecidos, mas dos quais poucas pessoas sabem seu verdadeiro significado. Confira, a seguir no Gestão Educacional, quais os principais símbolos da páscoa, dentro da tradição cristã.
Círio pascal
O Círio Pascal é uma grande vela, que é acendida nas igrejas no sábado de aleluia, antecedendo o Domingo de Páscoa. Durante a Vigília Pascal, são inseridos na vela as cinco chagas de Cristo na cruz. Nela, estão presentes as letras gregas alfa e ômega, que respectivamente significam “início” e “fim”. Sua luz representa a ressurreição de Cristo.
Coelho
Esse simpático mamífero era considerado um símbolo de fertilidade e de vida por muitas culturas antigas. Por isso, foi também associado à páscoa como uma representação da ressurreição de Cristo, simbolizando também o crescimento da própria igreja cristã.
A associação entre coelhos e ovos de páscoa só aconteceu muito tempo depois, embora não se tenha certeza de onde ou quando surgiu tal tradição. Uma lenda comum na Europa é a de que uma mulher pintou alguns ovos para presentear o filho, escondendo-os no quintal. Enquanto a criança procurava, um coelho, assustado com toda aquela agitação, passou correndo pelo local.
Ovo de páscoa
Assim como o coelho, o ovo também era considerado um símbolo de nascimento e de vida por muitas culturas antigas, anteriores ao Cristianismo. Era comum o costume de enterrar ovos nas plantações para que a colheita fosse abundante, ou mesmo trocar ovos pintados para comemorar o fim do inverno e o início da primavera. Com o crescimento do Cristianismo, o costume foi incorporado à simbologia da páscoa, passando a representar o renascimento de Cristo.
Os ovos de chocolate só foram surgir muito tempo depois, graças, ao que tudo indica, aos franceses, que começaram, por volta do século XVIII, a rechear ovos com chocolate.
Colomba pascal
A colomba pascal é um pão doce, normalmente feito com frutas, cuja a origem se deu na Itália. O pão tem uma forma que lembra uma pomba, daí seu nome (colomba, que significa pomba em italiano). Na tradição cristã, a pomba remete ao Espírito Santo e à paz de Cristo.
Cordeiro
O cordeiro é um dos símbolos mais poderosos, não só da páscoa, mas de toda a tradição cristã e judaica, tendo sua presença marcada em vários eventos. Para os judeus, o animal representa a aliança de Deus com o povo judeu. Para os cristãos, é a representação de Jesus Cristo, o cordeiro de Deus, aquele que se sacrifica pelos outros.
Pão e vinho
Pão e vinho eram alimentos muito comuns na época de Jesus. Segundo o Novo Testamento, Jesus, durante a Última Ceia, distribuiu para seus discípulos pão e vinho, e comeram juntos.
Essa ceia teria acontecido dias antes da páscoa, e, dessa forma, tais alimentos acabaram associados à data. Na tradição cristã, simbolizam o corpo e o sangue do cristo e sua aliança com a humanidade.
Peixe
O peixe tem uma importância ímpar dentro do Cristianismo, sendo um de seus mais antigos símbolos, estando presente desde o início da história da religião. A maior parte dos apóstolos de Jesus eram pescadores, dessa forma, a associação com o peixe foi algo natural.
Além disso, a palavra peixe em grego, icthys, servia como um acrônimo para a frase Iésous Christos Theou Yios Sótêr (em português, Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador), servindo como um código entre os cristãos primitivos. Sua importância para a páscoa se deve por ser opção para a proibição de ingerir carne vermelha durante a quaresma.
Ramos de palmeira
Segundo o Novo Testamento, ao entrar em Jerusalém, Jesus teria sido saudado pelo povo com ramos de palmeira, um gesto que ainda se repete no Domingo de Ramos, último domingo antes da páscoa.
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