Tipos de Gastrulação – Embolia, Involução, Ingressão, Delaminação e Epibolia

Gastrulação é o processo de criação de um embrião através da formação de novas camadas de tecido. O embrião é formado durante a gastrulação. Portanto, é importante notar que a gastrulação ocorre antes do desenvolvimento embrionário e não depois dele.

Epibolia

É um tipo de gastrulação em que células embrionárias se movem do polo vegetal em direção ao blastopore. O processo começa quando as células embrionárias na placa vegetal próxima a sua borda externa migram para formar uma borda ao seu redor.

Como resultado, novas camadas de células são formadas no topo deste aro e por baixo dele. Estas duas camadas dão origem a diferentes tipos de tecido: mesoderme (camada interna) e endoderme (camada externa). É muito comum em anfíbios e ouriço-do-mar.

Involução

Em um embrião de anfíbio, uma pequena abertura aparece na parte externa da gástrula, chamada de blastóporo. Isso permite que a camada de células do embrião se estenda de dentro para fora da estrutura. Está em contato próximo com a camada externa das células circundantes.

Embolia (ou invaginação)

A invaginação é um tipo de gastrulação que ocorre em invertebrados. A invaginação é o processo pelo qual um organismo se dobra para dentro, criando uma nova camada de células. O processo de invaginação cria uma estrutura semelhante a um tubo, que se tornará o intestino e o sistema nervoso do embrião. Por exemplo: ouriço-do-mar.

Delaminação

A delaminação é um tipo de gastrulação que ocorre tanto em plantas quanto em animais. É o tipo de gastrulação mais comum, ocorrendo em 90% dos embriões animais e 70-80% dos embriões vegetais.

Nos animais, a delaminação ocorre quando as células começam a se separar ao longo da superfície interna (endoderme) ou externa (ectoderme) de uma blástula. Esta separação leva a duas camadas distintas chamadas camadas germinativas: endoderme e mesoderme (também conhecido como ectoderme). Ocorre em mamíferos e aves.

Ingressão

Ocorre quando as células da camada mais externa de um embrião movem-se para dentro no processo de formação. Este fenômeno foi observado em ouriços-do-mar e moscas-das-frutas.

Referência

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica (5ª Ed). Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000.

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